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quinta-feira, 14 de maio de 2015

OFICINA DE XILOCORDEL

A ECOLÓGICA NA LITERATURA DE CORDEL E NA ARTE DA XILOGRAVURA

É sempre gratificante poder oportunizar aos estudantes e amantes da arte popular uma experiência artística e literária a partir da produção de Xilogravura e Cordel (xilocordel), trazendo à tona temas de primeira grandeza como Ecologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Para estas oficinas utilizaremos uma palavra composta, Eco-xilocordel, a fim de denominar este momento pedagógico com alunos (as) da Escola Estadual de Educação Profissional Raimundo Saraiva Coelho. Nesse contexto, o termo eco não significa repetição de um som devido à reflexão das ondas sonoras, como está no dicionário de português. Trata-se de uma palavra de origem grega, oikos que significa casa ou morada do ser. O termo xilo significa madeira e cordel deriva do objeto corda fina ou cordinha, onde penduravam-se os folhetos de versos e rimas populares vendido nas feiras livres.
Este projeto baseia-se em experiências exitosas da presença do cordel em sala de aula como conteúdo didático interdisciplinar. São experiências que comprovam mudanças substanciais na vida cognitiva dos estudantes, além de promover a valorização das expressões artísticas regionais. Por meio destas oficinas de CORDEL E XILOGRAVURA (xilocordel) serão desenvolvidas habilidades diversas no ambiente escolar desde a pesquisa, a escrita, leitura e interpretação e outros valores humanos. Vale ressaltar que essa nova metodologia de ensino é prioridade na lei de Diretrizes e Bases (LDB-1996) que valoriza uma formação ampla do aluno estimulando sua capacidade de descobertas nas várias dimensões do conhecimento científico, humano e cultural, deixando para trás o simples exercício de decorar.
No pensamento de Rui Barbosa constatamos, que “é impossível estar dentro da civilização e fora da arte”. Com este propósito acreditamos estar promovendo a inclusão dos jovens estudantes no universo artístico e cultural pelos caminhos da poesia e da xilogravura. Acreditamos que através desta vivência cultural e poética o estudante, entra de forma direta em contato com sua própria subjetividade fazendo emergir reflexões e sentimentos verdadeiros da alma.
Parafraseando o dramaturgo e romansista George Bernard o espelho está para a revelação do rosto assim como a arte está para revelação da alma. Freud acreditava que através da arte as verdades mais essenciais do psiquismo humano são antecipadas, por isso a arte passa a ser uma grande potência de interrogação de si próprio e do mundo.
Visamos, pois, promover e ampliar as potencialidades cognitivas dos estudantes na sua relação com o meio ambiente cultura e a arte popular, assim como estimular a construção da diversidade de saberes no campo das ciências humanas, linguagens e códigos, dentre outras.

Professor Edilson Botelho - 2015 
















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